Monte Alto convida a Nardini Agroindustrial para integrar projeto de Reserva Particular do Patrimônio Natural

No início de setembro, o vereador Prof. Thiago Cetroni esteve com o secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Fábio Gabriel Nascibem, visitando a Nardini Agroindustrial, para a entrega de carta convidando a empresa para participar do Projeto RPPNs de Monte Alto.

A ideia é transformar parte da Fazenda Santa Luzia, que fica entre Monte Alto e Vista Alegre do Alto, em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural.

A Prefeitura de Monte Alto pretende, com o apoio da Nardini, utilizar o espaço, com os famosos “canyons” que contornavam a antiga estrada de ferro, em um local voltado à educação ambiental e ao turismo.

Vereador e secretário foram atendidos pelo Conselho Diretivo da Nardini Agroindustrial, na sede da usina, momento em que explicaram os objetivos com a proposta RPPN e os benefícios à empresa, como a dedução do ITR (Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural) e a certificação, registrando a participação em mais um projeto de responsabilidade ambiental.

“Sabendo da importância dada pela Nardini aos projetos ambientais sérios como este, estamos confiantes da parceria e do futuro potencial daquele local, na formação dos jovens e na prática do ecoturismo. Fico feliz em poder intermediar este encontro entre os gestores”, enfatizou o vereador Thiago.

Thiago e Fábio são recebidos pelo Conselho Diretivo da Nardini, em Vista Alegre do Alto

Entenda o que é uma RPPN

Segundo o portal O Eco, voltado ao jornalismo ambiental, as Reservas Particulares do Patrimônio Natural foram criadas em 1990 e pretendiam promover a criação de áreas protegidas através da iniciativa dos proprietários particulares. Em dezembro de 2021, já existiam 1.733 RPPNs, espalhadas por todo o território brasileiro e protegendo 810 mil hectares dos biomas.

Os objetivos que justificam as RPPNs são promover a conservação da diversidade biológica, a proteção de recursos hídricos, o manejo de recursos naturais, desenvolvimento de pesquisas cientificas, atividades de ecoturismo, educação, manutenção do equilíbrio climáticos e ecológico, bem como a preservação de belezas cênicas e ambientes históricos.

Além da conservação da área natural, o proprietário da área reconhecida como RPPN desfruta de benefícios, tais como: a isenção do Imposto Territorial Rural (ITR) referente à área; a possibilidade de explorar e desenvolver atividades de ecoturismo e educação ambiental, desde que previstas no seu plano de manejo; a possibilidade de formalizar parcerias com instituições públicas e privadas na proteção, gestão e manejo da área; e preferência na análise de pedidos de concessão de crédito agrícola, junto às instituições oficiais de crédito.

Por Raphael Bertolli
Assessoria de Imprensa

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